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Introdução e orientações às boas práticas para as Coleções Biológicas Científicas Brasileiras
Luciane Marinoni, André Luís de Gasper, Elisandra de Almeida Chiquito, Chirlei Glienke, Clara Baringo Fonseca, Keila Elizabeth Macfadem Juarez, Daniel Silva Basílio, Diego Knop Henriques, Desirrê Alexia Lourenço Petters Vandresen, Gisele dos Santos Morais, Isaac Jorge, Alexandre Dias Pimenta, Anamaria Dal Molin, Aline da Silva Soares Souto, Cleverson Rannieri Meira dos Santos, Cristiana Silveira Serejo, Cristina Maria de Souza-Motta, Derlene Attili-Angelis, Fernanda P. Werneck, Fernando Rogério Carvalho, Guilherme Siniciato Terra Garbino, João Renato Stehmann, Leandro Lacerda Giacomin, Maria Aparecida de Jesus, Manuela da Silva, Marcelo Veronesi Fukuda, Ricardo de Souza Rosa, Rodrigo Costa-Araújo, Márcia Motta Maués, Silvana Carvalho Thiengo, Tania Regina dos Santos Silva, Tânia Sueli de Andrade, Taciana Barbosa Cavalcanti, Valquiria Ferreira Dutra, Vania Aparecida Vicente
2024
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Em 2021, tendo consciência da importância das coleções biológicas para a conservação e para o conhecimento da biodiversidade brasileira, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) solicitou à Sociedade Brasileira de Zoologia que coordenasse o projeto “O papel das Redes de Coleções Zoológicas no aprimoramento e preenchimento de lacunas taxonômicas e geográficas em bases de dados de acesso aberto” junto ao Edital CESP do Global Biodiversity Information Facility (GBIF) (https://www.sibbr.gov.br/page/cesp/cesp-2021.html). O projeto que contou com o financiamento do GBIF, visou fortalecer as coleções zoológicas, fornecendo diretrizes comuns e proporcionando capacitação em ferramentas de gestão para os curadores. Como parceiro do Projeto, o Nó Português do GBFI apoiou as atividades de capacitação, particularmente nos temas de gestão de coleções, limpeza e qualidade de dados. Além do Nó do GBIF Portugal, participaram do Projeto os países Africanos de língua portuguesa: Angola (Nó do GBIF), São Tomé e Príncipe, Moçambique e Cabo Verde. Dando sequência às atividades do projeto, o MCTI, encomentou à SBZ a realização de um diagnóstico de todas as coleções biológicas científicas do Brasil. Este trabalho foi realizado em 2022 em cooperação com a Sociedade Botânica do Brasil (SBB), Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), Sociedade Brasileira de Virologia (SBV) e sociedades constituintes do Fórum de Sociedades da área de Zoologia. O diagnóstico revelou assimetrias na forma como é feita a manutenção das coleções biológicas científicas, evidenciando a necessidade do estabelecimento de padrões mínimos de gestão e qualidade para orientar os curadores/gerentes/diretores e técnicos. Dessa forma, o presente e-book denominado “Introdução e Orientações às Boas Práticas para as Coleções Biológicas Científicas Brasileiras” tem como principal objetivo oferecer diretrizes para o aperfeiçoamento das coleções biológicas científicas do Brasil abordando aspectos administrativos, de infraestrutura, de recursos humanos e de qualidade necessários para a implementação dos diversos tipos de Coleções Biológicas. Essas recomendações serão a base para que, no futuro, as coleções biológicas científicas brasileiras, especialmente as botânicas e zoológicas, possuam uma linha-base de critérios e padrões a seguir e aperfeiçoar, e que possam, inclusive, receber um selo de qualidade avalizador de sua excelência.
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